domingo, 27 de maio de 2007

Policia não bate nos filhinhos de seus patrões

Que contradição!!!
A burguesia manda mesmo!!!
A USP esta ocupada a vários dias por seus alunos, professores e funcionários, que reivindicam diversos assuntos. Isso não é o problema!!!
Reivindicar é bom, e, é preciso, só que todas as outras manifestações feitas por trabalhadores rurais, e de baixa renda, o poder judiciário logo mostrou sua força e entrou com pedido de reintegração de posse, e força policial e retiraram os trabalhadores, em alguns lugares até em baixo de cacetada.

Vejam o exemplos abaixo:

Na foto acima, tropa de choque retira Sem Terras de uma "ocupação" em baixo de porrada.

Também teve o caso da hidrelétrica no Pará:
"Exército mantém segurança em usina invadida no PA. Manifestantes desocuparam hidrelétrica de Tucuruí na noite de quinta-feira.
Polícia Federal vai abrir inquérito para investigar"

Agora o engraçado é que na USP a policia não entra, Porque será?
Somos a favor de manifestação, e totalmente contra o SERRA, só que direito tem que ser igual para todos, acho que os trabalhadores rurais não deveriam ter saído de baixo de pancadas.
Manifestar é o direito de todos, então só porque alguns sofrem repressão policial?
será que os burgueses fazem o que quer e não são reprimidos?
Pena que os mesmos estudantes da USP, não participam de movimentos populares e reivindicação dos oprimidos, pois assim correria o risco de algum filhinho de juiz, médico, deputado e outros executivos apanhar junto com o povo!!!!

Um comentário:

Evandro-Sil disse...

Cuidado!!!

Ser contra manifestação, nunca!!!
Será que a massa assalariada deve apoiar novamente a burguesia?
Temos que rever a história, e não cair de novo em uma manobra da burguesia.

Estamos vivendo um cenário atual inédito em movimentos de manifestação. Nada mais justo que algum grupo de pessoa lute por algo que afeta suas intenções.
Sabemos que à maioria dos alunos da USP são de classes altas, e não querem perder o monopólio da universidade, que não é nada democrática.
Vemos na nossa conjuntura de universidade pública no Brasil, a Total dominação de “Filhinhos de papai”. E o pobre?...Este, coitado, não tem acesso, no que é de seu direito.
Falar que este movimento é contra a privatização da educação, é besteira, pois, o governo Serra, ainda na prefeitura de São Paulo, determinou a entrega da educação, da saúde, da cultura, do esporte, do serviço funerário e etc, para as OS`S (Organização Social), que isso é privatizar. E quem participou das manifestações foi o povo, e não teve nenhum aluno da USP apoiando. Claro que não! Será que eles irão precisar usar serviço funerário público ou posto de saúde? Então sim isso pode ser privatizado? E olha lá ... Isso pode gerar emprego para eles, seus pais vão ser dono mesmo!!! E ensino básico e fundamental sendo privatizado! RSRS, eles não precisão de creches, e seus filhos também não vão precisar.
A policia e governo não invadem a USP. Por que não querem, eles estão deixando isso acontecer para fortalecer a burguesia e aproximar de movimentos sociais. Assim mostrando que estão do lado do povo, e que também defendem uma proposta.
Mais não venha falar que é contra a privatização da educação, que isso é mentira!!! Eles podem ser contra a cota Socioeconômica! Eles nem colocam isso em suas reivindicações. Porque eles defendem a idéia que COTA de 50% para pessoas de baixa renda, é, perder a qualidade do ensino da USP, E cuidado que privatização para eles pode ser a inclusão do povo (pobre) na USP!!!
Lembre-se do que o FHC falou após a derrota de Geraldo na última eleição, O PSDB TEM QUE VOLTAR AS SUAS “ORIGENS”, E ESTAR MAIS PERDO DO POVO.
Isso é lógico. Tem que criar outro meio para ganhar eleição.
ObS: As privatizações das UBS. (POSTO DE SAÙDE) estão começando na periferia de São Paulo, em particular Cidade Tiradentes e Guaianazes, Zona Leste. Acho que estudantes da USP não fazem nada contra a privatização lá, pois nem conhecem e também é longe para eles.

Fato Histórico sobre a burguesia no século XVIII:


“A burguesia desempenhou um papel eminente revolucionário”

Onde quer que tenha conquistado o poder, a burguesia jogou por terras as relações feudais e patriarcais. Despedaçou sem piedade todos os complexos e variados laços que pretendiam o homem feudal a seus “superiores naturais”, para só deixar subsistir, entre um homem e outro, o laço do frio interesse. Fez da dignidade pessoal um simples valor de troca; substituiu as numerosas liberdades, conquistadas com tato esforço, pela única e implacável liberdade de comércio. Em uma palavra, em lugar de uma exploração velada por ilusões religiosa e políticas, colocou uma exploração aberta cínica, direta e brutal.
A burguesia despojou de sua auréola todas as atividades até então consideradas veneráveis e encarnadas com piedoso respeito. Fez do médico, do jurista, do sacerdote, do poeta e do sábio seus servidores assalariados.
A burguesia rasgou o véu de sentimentalismo que envolvia as relações de família e reduziu-as a simples relações monetárias.
A burguesia só pode existir com a condição de revolucionar incessantemente os instrumentos de produção, por conseguintes, as relações de produção e, com isso, todas as relações sociais.



É vida, vida, que amor brincadeira, à vera
Eles se amaram de qualquer maneira, à vera
Qualquer maneira de amor vale a pena
Qualquer maneira de amor vale amar
Pena, que pena, que coisa bonita, diga
Qual a palavra que nunca foi dita, diga
Qualquer maneira de amor vale aquela
Qualquer maneira de amor vale amar
Qualquer maneira de amor vale a pena
Qualquer maneira de amor valerá
Eles partiram por outros assuntos, muitos
Mas no meu canto estarão sempre juntos, muito
Qualquer maneira que eu cante esse canto
Qualquer maneira me vale cantar
Eles se amam de qualquer maneira, à vera
Eles se amam é pra vida inteira, à vera
Qualquer maneira de amor vale o canto
Qualquer maneira me vale cantar
Qualquer maneira de amor vale aquela
Qualquer maneira de amor valerá
Pena, que pena, que coisa bonita, diga
Qual a palavra que nunca foi dita, diga
Qualquer maneira de amor vale o canto
Qualquer maneira me vale cantar
Qualquer maneira de amor vale aquela
Qualquer maneira de amor valerá






Caetano Veloso e Milton Nascimento